segunda-feira, 24 de outubro de 2011

A copa das Confederações e o impacto da perda

A unidade tem ocupado um espaço cada vez mais importante na prática e ação política. Difícil pensar em uma administração pública que não reconheça essa necessidade e que não faça uso desta na garantia de benefícios tanto para a gestão quanto para a melhoria da qualidade de vida dos cidadãos. O Rio Grande do Sul e Porto Alegre vivem um momento especial nesse sentido. Estamos conquistando investimentos que nos permitirão avançar muito. Porto Alegre, em uma análise mais pontual, mostra o quanto a unidade pode ser benéfica. Grandes obras, estagnadas em função do antagonismo político dos gestores, deixaram de ser viabilizadas pela desarticulação. A prefeitura deu um importante passo: a viabilização do metrô. Desde 2008 pautamos a necessidade desse investimento. E essa conquista foi possível a partir da unidade da prefeitura com as bancadas estadual e federal gaúcha, na adequação do projeto e no diálogo com o governo federal, grande financiador da obra. Esse modal, somado a outras medidas (como portais), será decisivo na readequação da mobilidade urbana.

Quando da escolha das cidades sede da Copa das Confederações faltou, por parte do governo municipal, uma atuação mais incisiva junto ao Sport Clube Internacional que, por sua vez, também falhou na equação da questão da reforma do gigante da Beira-Rio. Perdemos a Copa por não ter havido uma resposta eficiente e em tempo de reverter o cenário. Além disso, não é novidade que a Copa das Confederações aconteceria em 2013. A Secretaria Municipal da Copa existe há três anos e caberia a ela a atitude, o monitoramento e a agilidade em construir e articular soluções.

Manuela d`Ávila
Artigo publicado no Jornal do Comércio

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