sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

Combate ao crack

A presidenta Dilma Rousseff anunciou ontem (17) uma série de ações do governo federal no combate ao crack. As ações serão alicerçadas nos centros regionais de Referência em Crack e outras Drogas (CRRC). O objetivo dos centros é capacitar profissionais da saúde e educação que atuam com o tema da dependência química.

Os investimentos feitos pelo governo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva nas universidades federais e, em especial, no corpo docente das instituições de ensino superior foram apontados pela presidenta Dilma como fundamentais para o enfrentamento ao crack. "Precisamos formar profissionais. Sabemos que essa é uma droga que tem uma capacidade de propagação muito elevada e que, atrás do eixo da prevenção, pelo qual precisamos impedir que mais pessoas sejam vítimas do crack, são necessárias intervenções visando tratamentos, clínicas e enfermarias especializadas, além de políticas de reinserção”, afirmou.

Para a deputada Manuela d’Ávila, o combate ao crack é urgente e deve envolver toda a sociedade. “É preciso atuar em diversas frentes, recuperando o usuário, identificando e punindo os traficantes. Esse é um momento muito importante e que, mais uma vez, exigirá atuação conjunta de governo e sociedade”, afirmou.

Cinco centros no RS 


Os CRRC funcionarão a partir de março em 23 universidades brasileiras, cinco delas no Rio Grande do Sul. As universidades do RS são: Universidade Federal de Pelotas (UFPel), Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre (UFCSPA), Universidade Federal do Rio Grande (Furg) e Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). Cada instituição contará com um centro destinado a treinar profissionais de saúde e de assistência social que já atendem usuários de drogas e suas famílias em seus municípios.

Mais ações do PAC do Crack


- Diagnóstico: para um combate eficaz, o governo fará um diagnóstico sobre o consumo da droga no país e as formas de tratamento da dependência.
- Combate ao tráfico com ampliação das operações policiais para desmantelar as redes de tráfico que abastecem o Brasil de crack.
- Atenção especial às regiões fronteiriças com a instalação de 11 bases móveis e fixas nas fronteiras com Paraguai, Bolívia, Peru e Colômbia.
- Ampliação da rede de atendimento aos dependentes, por meio de financiamento às prefeituras.
- Lançamento da campanha nacional de mobilização, informação e orientação de caráter permanente para mobilização da sociedade.
- Projeto Rondon: universitários serão treinados para lidar com usuários.
- Treinamento de agentes (profissionais da rede de saúde e da rede de assistência social) para reinserção social.
- Divulgação de bons exemplos e iniciativas de sucesso.

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